Às vezes está tudo certo e nada demais acontece, nenhuma pressão, nenhum tumulto, nenhuma confusão que poderia justificar um ato de tolice.
Nada! Tudo está certo, mas mesmo assim a mente começa aos poucos a imaginar-se participando de alguma estripulia, envolvida em alguma atividade de duvidosa reputação que, se dada a conhecer, acabaria imediatamente com o prestígio amealhado ao longo de anos.
O que leva nossa humanidade a se embrenhar por esses labirintos?
São lapsos de consciência em que a brilhante inteligência se transforma em seu oposto, numa burrice infernal que motiva esses atos decadentes e perigosos, pois não destroem apenas a pessoa que os comete, irradiam influência que faz também decair as pessoas próximas.
Para entrar nesse caminho acena de lá uma tentação, um dizer a si mesmo, vai! Uma tentação que sussurra: Você merece um respiro depois de se esforçar tanto, e você merece porque a vida não deu em troco a mesma medida do que você se esforçou.
Porém, essa tentação não informa que atendendo-a não haveria nem respiro nem satisfação, apenas perigo e autodestruição.
Mesmo assim a alma vai em frente com suas tolices.
Vai entender nossa humanidade!
Próximo boletim será publicado às 10h57 de 27/5/12