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Em busca do tempo perdido

Às 2h19 de sábado 28-7-12 a Lua quarto crescente ingressou em Sagitário e está em quadratura com Netuno, trígono com Mercúrio e Urano, e oposição a Júpiter até 18h37, horário de Brasília.

Por Oscar Quiroga
Atualização:
 Foto: Estadão

Depois de longas quase 38 horas de Lua VAZIA valerá a pena recuperar o tempo perdido, se é que algo assim poderia acontecer. Pareceria mais sensato afirmar que em vez de recuperar o tempo perdido se poderia fazer uma odisseia à la Marcel Proust: Em busca do tempo perdido.

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Na verdade o tempo não se pode perder nem ganhar, porque não é uma coisa, é uma experiência cósmica de aproximação ao divino, a eternidade disponível para que o aperfeiçoamento não tenha data de acabar.

Por isso, e do ponto de vista realista, o tempo nunca poderia faltar, há toda a eternidade disponível.

Porém, você sabe, por aqui a gente não lida bem com eternidade, ela desbarata todos nossos planos e leva embora todas as coisas e pessoas com que temos apego.

Então vamos falar menor, pequeno, para não assustar a consciência terrena.

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Neste período, curto, se pode fazer um monte de coisas sem necessidade de haver ordem, planejamento ou organização, apenas agindo pelo impulso entusiasta de se envolver em algo que emule o gosto da intensidade.

É propício passar da teoria à prática com a maior rapidez possível, sem questionar se vai ou não dar certo, apenas se dando o prazer de se lançar à aventura da vida e utilizar toda e qualquer oportunidade de experiência.

E se por acaso não houver nenhuma, então inventá-la, que é para isso que nossas consciências são criativas, afinal!

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