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Discriminação

 

Por Oscar Quiroga
Atualização:

Às 17h56 de quarta-feira 30-4-14 a Lua NOVA ingressou em Gêmeos e está em quadratura com Netuno, trígono com Marte e sextil com Urano até 20h32 de quinta-feira 1-5-14, horário de Brasília. No mesmo período, Sol e Marte em quincunce.

 Foto: Estadão

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A grande dificuldade de discriminar ilusões de verdades se fundamenta em que para esse efeito Tu terias de renunciar a pensar autocentradamente, transferindo o centro de teus pontos de vista para fora de ti, ao campo em que há comunhão.

Enquanto nossa humanidade se apega à visão autocentrada, é impossível a sua mente não ser enevoada de ilusões que, inclusive, lhe servem para ocultar as dores que essas produzem. Dores, porém, que são de estimação, a consciência egoísta se convence de que não poderia viver sem essas.

Há ilusões de todos os tipos, umas tão belas que se confundem com visões místicas, vozes e imagens divinas que transmitem informações preciosas; outras, no oposto, são um pesadelo sinistro. Tanto umas quanto as outras acabarão produzindo dor, pois é esse o único destino das ilusões.

Todas as ilusões se fundamentam no mesmo, na incapacidade de transferir o ponto de vista autocentrado para o da comunhão, que é onde a verdade acontece, no campo unificado onde tudo e todos estamos vinculados.

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Um dia todos chegaremos lá. Enquanto isso, uns dias nos divertimos com nossas ilusões, noutros essas nos açoitam com dores e sofrimentos, até chegar o momento em que nos fartamos de dores e prazeres e, com as almas repletas de decepção, decidimos renunciar a um pouco de nossa visão autocentrada e adentrar no terreno da comunhão.

Uma vez feito isso, não há retorno, daí para frente é uma ilusão sendo destruída atrás da outra.

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