E aí chega o momento em que você olha ao seu redor, depois olha para si e verifica que aquela vida intensa, vibrante e cheia de surpresas magníficas ficou em algum lugar do passado, ou ainda, ficou protelada a um futuro incerto.
No aqui e agora você verifica que, a despeito de suspeitar que o mundo possa acabar de forma iminente, nem sequer esse argumento definitivo serve para você mandar a "normalidade" para o espaço e se dedicar, já mesmo, a agir de acordo com seu íntimo anseio de intensidade, vibração e magnificência.
A "normalidade" agrilhoa, estabelece uma prisão que não existe por si mesma, ela é forte porque você acredita nela. É o mesmo caso do dinheiro, que não possui nenhum valor por si mesmo, vale apenas porque as pessoas depositam nele a fé.
De tempos em tempos, como agora, ressurge o original desejo de viver uma vida intensa e vibrante, sem comodismo, sem a prisão da normalidade, com cada ato motivado pelo que de mais puro e verdadeiro temos em nós.
E vai tentar você continuar sua vida normal com um barulho desses dentro da alma!