O cumprimento de obrigações só é visto com enfado e aborrecimento por aquelas almas que pensam em seu bem particular em detrimento do bem comum.
Todos, sem exceção, estamos contaminados por esse virus, apenas difere a medida em que usamos essa orientação para nortear atitudes e decisões.
As obrigações são resultado da necessidade de se promover o que haja de melhor nos espaços públicos, no trato do que há em comum na civilização de nossa humanidade e a medida de respeito por essas questões tanto quanto o cumprimento das devidas obrigações assegura que todas as pessoas possam particularmente ter espaço para suas felicidades peculiares.
O contrário nunca será verdade e, em vez disso, quando o bem particular é posto acima do bem comum, acaba que nem o necessário espaço público é garantido nem tampouco a felicidade pessoal acontece, tudo decai e até o sólido se desintegra no ar. Esta é a situação em que nossa civilização moderna se encontra na atualidade.
Por isso a necessária ênfase no cumprimento das obrigações, indo além do espontâneo aborrecimento que essas causarem por apontarem mais longe do bem-estar puramente pessoal, na direção do bem comum.
Quem assim se atrever a se comportar logo perceberá que a nova onda da civilização não é uma teoria nem fantasia, mas a mais pura e verdadeira das realidades.
Próximo boletim será publicado às 23h19 de 30/9/11