A turma dos espalha-brasas

 

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Por Oscar Quiroga
Atualização:

Das 6h14 de sábado 22-6-13 até 4h10 de domingo 23-6-13, horário de Brasília, a Lua quase Cheia que transita por Sagitário está em oposição a Júpiter.

 Foto: Estadão

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A sensação de que seus sonhos ficaram mais longe da realidade não é um castigo nem tampouco serve para você se martirizar com sentimento de culpa, é uma constatação útil para você renovar a capacidade de se empenhar nessa direção.

Enquanto isso, como há uma turma muito grande de espalha-brasas que se ilude com a sensação de se elevar ao diminuir seus semelhantes, cada manifestação de fragilidade que você expor servirá para se tornar alvo de maledicências e murmúrios cruéis, muitos desses travestidos de compaixão. "Coitado dele, olha como ela sofre!", essas frases que parecem compassivas e solidárias, na verdade são formas veladas de agregar peso aos que já carregam suficiente.

Quando você quiser manifestar compaixão, não fale nada a respeito do eventual sofrimento alheio, mas faça algo útil e concreto para aliviar o peso.

Tornar o sofrimento alheio um tema de conversa, que se mistura a tantas outras banalidades é uma futilidade que mentalmente se agrega ao teor dos murmúrios cruéis que circulam à solta no mundo.

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Fofocas são murmúrios cruéis, uma alegoria de como funcionam nossas mentes, a maior parte do tempo envolvidas em patranhas contraproducentes.

Se toda essa energia se concentrasse no que realmente interessa, ah! Como o mundo seria diferente!

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