Você considera intimamente que sua vida é limitada, sente sua alma presa a um montão de circunstâncias das quais discorda, mas que não consegue superar?
Bem-vindo ao clube dos exilados, ser humano!
Você pode fazer quantas especulações filosóficas quiser para investigar a causa dessa condição, mas provavelmente a filosofia não libertará você, apenas lhe fornecerá instrumentos para navegar nessa limitação com mais destreza.
Como se libertar?
Eis a busca da pedra filosofal! Como transformar chumbo em ouro? Como fazer a limonada com esses limões?
Do alto de seus convencimentos você criou a oportunidade de perceber com clareza lancinante o inferno e o paraíso que seus próprios passos criaram, sua alma está no centro do labirinto que ela mesma inventou.
Suas lamentações são inúteis, sentar no centro do labirinto a esperar que alguém venha a resgatar sua alma resultará apenas nisso, em ficar esperando.
A libertação consiste em recuperar o poder da vontade que criou o labirinto e mediante seu uso constante se dedicar a recriar a existência no patamar em que suas necessidades de verdadeira felicidade e bem-estar forem supridas.