"Quando não dá para mudar o mundo, é preciso mudar de cenário." Daniel Pennac (1944), escritor premiado e meu vizinho de bairro, em seu livro La Petite Marchande de prose
Que alívio não querer mais colocar em xeque as instituições tradicionais, não mais sentir revolta contra o "capitalismo", "consumismo", "autoritarismo cultural, social e político", "imperialismo americano", "poder instituído", etc. Que tranquilidade ver que estas palavras, de tanto serem repetidas, não explicam e significam mais nada no mundo de hoje que, para nós, acredito, já não é uma invenção. O que são os velhos "capitalismo" e "imperialismo" daqueles discursos engajados, militantes e obsoletos, diante da onipotência do presente "policiamento econômico mundial" que representa a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã?
Quem sabe daqui a meio século os (agora) jovens brasileiros sentirão, igualmente, que o tempo e a história liberam, desdramatizam e tiram o peso das situações e fatos conjunturais de uma época, restituindo os seus verdadeiros significados?
Até a próxima, que agora é hoje e que sossego não odiar mais De Gaulle (bem ao contrário), sabendo que nunca mais teremos aquela sensação penosa de responsabilidade de que "devemos e somos capazes de mudar o mundo". Viva! Ufa!
Meus guardados preciosos
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Cartazes da mostra comemorativa na Escola de Belas Artes, em Paris
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