Segundo o autor, "é o maior segredo das últimas cinco décadas, uma verdadeira mentira de Estado." Para ele, além disso, "a cultura do sigilo sobre a homossexualidade majoritária no Vaticano (possivelmente de 70%)é uma chave para a leitura de muitas das decisões ou posições morais da Santa Sé." Eis os principais pontos que Frédéric Martel desenvolve em seu livro, considerado "salutar" por muitos críticos:
1. Os clérigos mais homofóbicos seriam, na verdade, homossexuais.
2. O prelado do Vaticano recorre a migrantes prostitutos.
3. A epidemia de SIDA teria causado grande devastação entre os padres gays.
4. O sigilo em torno da homossexualidade explicaria, em parte, o segredo sobre os abusos sexuais de menores.
Também hoje, dia 21, o papa Francisco convocou ao Vaticano os presidentes das conferências episcopais do mundo inteiro para trabalhar durante quatro dias na luta e prevenção contra o abuso sexual de menores.
E ontem, dia 20, depois de conseguir salvo-conduto da Justiça (o advogado do padre retratado havia pedido o adiamento do filme para depois do seu processo) foi lançado na França "Graças a Deus" de François Ozon, prêmio especial no Festival de Berlim deste ano. O filme aborda o escândalo de pedofilia que sacudiu a igreja de Lyon entre 1986 e 1991 e está chocando os franceses que, assim como eu, saem muito abalados das salas de cinema.
Até a próxima que agora é hoje, os Ministros voltam a debater criminalização da homofobia e não é só contra o racismo que a luta continua!
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