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Irmãs Galvão, ícones da música sertaneja, são celebradas em documentário


Filme 'Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão' estreia na segunda-feira, 27, no canal Music Box Brazil

Por Eliana Silva de Souza
As irmãs Galvão em foto de 2017, quando completaram 70 anos de carreira ( Foto: Rafael Arbex/Estadão)

Foram mais de 70 anos de carreira 80 discos lançados e o marco de se tornarem a dupla sertaneja que esteve em atividade por mais tempo no País. As Galvão encerraram a longa trajetória em 2021, quando revelaram uma doença como motivo do fim da parceria musical entre as irmãs Mary Zuil Galvão e Marilene Galvão. Momento difícil para elas e para o público que tanto cantou junto e se divertiu com as animadas parceiras. Essa história de vida e trabalho é contado no documentário Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão, que estreia na segunda-feira, 27, no canal Music Box Brazil.

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Dirigido por Thiago Rosente, filme refaz a trajetória pessoal e artística da dupla As Galvão, que passou boa parte da carreira com outro nome, As Irmãs Galvão. Do início, nos anos 1940, ainda meninas, no interior de São Paulo, até ganhar fama e conquistar o Brasil.

Além dos depoimentos das duas irmãs, Mary e Marilene, o documentário conta com relatos de grandes nomes da música sertaneja, como Renato Teixeira, Daniel, Carlos Randall, Mario Campanha, entre outros.

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Trajetória

Nascidas no interior de São Paulo, Mary na cidade de Ourinhos e Marilene em Palmital, as irmãs Galvão seguiram o caminho de outros músicos do cancioneiro popular. O gosto pela música sertaneja vinha do berço e ainda crianças já empunham violas e davam início a uma trajetória de sucesso, primeiro na Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista, interpretando música caipira e já fazendo sucesso com os ouvintes. "A gente teve que batalhar para cantar", contou Mary em entrevista ao Estadão, em 2017.

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Cena do documentário 'Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão' ( Foto: EloCompany)

Pioneiras dentro desse gênero, enfrentaram muito preconceito mas não baixaram a cabeça, seguiram em frente e conquistaram respeito e espaço. Agora na capital paulista, sempre incentivadas pelos pais, Bertholdo e Maria, se apresentaram no programa de rádio Torre de Babel, comandado por Salomão Ésper. O sucesso foi tanto que não demorou para chegarem à Rádio Nacional.

E aí vieram os contratos para gravações de discos, sendo que o primeiro, em 78 rotações, não tardaria a ser lançado. E assim Mary e Marilene seguiram a trajetória, chegando a gravar quatro LPs por ano. Os shows pelo interior paulista preenchiam a agenda da dupla, que tinha do repertório canções compostas por nomes como Raul Torres e Nhô Pai.

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Sucesso revivido

Um dos grandes sucessos da dupla As Galvão, sem dúvida, foi e é a canção Beijinho Doce. Desde o lançamento, a música esteve presente em todas as apresentações, que contribuiu para consagrá-las no cenário musical. A canção ganhou ainda sobrevida ao integrar a trilha da novela A Favorita, atualmente reprisada pela Globo, e onde a dupla Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia) cantavam a música, destacando novamente o nome das Galvão.

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Uma forma de apresentar a dupla para as gerações mais novas, o documentário é uma homenagem para as Irmãs Galvão, tidas como patrimônio nacional. Além de terem influenciado outros nomes da música caipira, as duas abriram caminho para as mulheres nesse mundo musical em que predominava a presença masculina.

 

 

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As irmãs Galvão em foto de 2017, quando completaram 70 anos de carreira ( Foto: Rafael Arbex/Estadão)

Foram mais de 70 anos de carreira 80 discos lançados e o marco de se tornarem a dupla sertaneja que esteve em atividade por mais tempo no País. As Galvão encerraram a longa trajetória em 2021, quando revelaram uma doença como motivo do fim da parceria musical entre as irmãs Mary Zuil Galvão e Marilene Galvão. Momento difícil para elas e para o público que tanto cantou junto e se divertiu com as animadas parceiras. Essa história de vida e trabalho é contado no documentário Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão, que estreia na segunda-feira, 27, no canal Music Box Brazil.

Dirigido por Thiago Rosente, filme refaz a trajetória pessoal e artística da dupla As Galvão, que passou boa parte da carreira com outro nome, As Irmãs Galvão. Do início, nos anos 1940, ainda meninas, no interior de São Paulo, até ganhar fama e conquistar o Brasil.

Além dos depoimentos das duas irmãs, Mary e Marilene, o documentário conta com relatos de grandes nomes da música sertaneja, como Renato Teixeira, Daniel, Carlos Randall, Mario Campanha, entre outros.

Trajetória

Nascidas no interior de São Paulo, Mary na cidade de Ourinhos e Marilene em Palmital, as irmãs Galvão seguiram o caminho de outros músicos do cancioneiro popular. O gosto pela música sertaneja vinha do berço e ainda crianças já empunham violas e davam início a uma trajetória de sucesso, primeiro na Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista, interpretando música caipira e já fazendo sucesso com os ouvintes. "A gente teve que batalhar para cantar", contou Mary em entrevista ao Estadão, em 2017.

Cena do documentário 'Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão' ( Foto: EloCompany)

Pioneiras dentro desse gênero, enfrentaram muito preconceito mas não baixaram a cabeça, seguiram em frente e conquistaram respeito e espaço. Agora na capital paulista, sempre incentivadas pelos pais, Bertholdo e Maria, se apresentaram no programa de rádio Torre de Babel, comandado por Salomão Ésper. O sucesso foi tanto que não demorou para chegarem à Rádio Nacional.

E aí vieram os contratos para gravações de discos, sendo que o primeiro, em 78 rotações, não tardaria a ser lançado. E assim Mary e Marilene seguiram a trajetória, chegando a gravar quatro LPs por ano. Os shows pelo interior paulista preenchiam a agenda da dupla, que tinha do repertório canções compostas por nomes como Raul Torres e Nhô Pai.

Sucesso revivido

Um dos grandes sucessos da dupla As Galvão, sem dúvida, foi e é a canção Beijinho Doce. Desde o lançamento, a música esteve presente em todas as apresentações, que contribuiu para consagrá-las no cenário musical. A canção ganhou ainda sobrevida ao integrar a trilha da novela A Favorita, atualmente reprisada pela Globo, e onde a dupla Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia) cantavam a música, destacando novamente o nome das Galvão.

Uma forma de apresentar a dupla para as gerações mais novas, o documentário é uma homenagem para as Irmãs Galvão, tidas como patrimônio nacional. Além de terem influenciado outros nomes da música caipira, as duas abriram caminho para as mulheres nesse mundo musical em que predominava a presença masculina.

 

 

 

As irmãs Galvão em foto de 2017, quando completaram 70 anos de carreira ( Foto: Rafael Arbex/Estadão)

Foram mais de 70 anos de carreira 80 discos lançados e o marco de se tornarem a dupla sertaneja que esteve em atividade por mais tempo no País. As Galvão encerraram a longa trajetória em 2021, quando revelaram uma doença como motivo do fim da parceria musical entre as irmãs Mary Zuil Galvão e Marilene Galvão. Momento difícil para elas e para o público que tanto cantou junto e se divertiu com as animadas parceiras. Essa história de vida e trabalho é contado no documentário Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão, que estreia na segunda-feira, 27, no canal Music Box Brazil.

Dirigido por Thiago Rosente, filme refaz a trajetória pessoal e artística da dupla As Galvão, que passou boa parte da carreira com outro nome, As Irmãs Galvão. Do início, nos anos 1940, ainda meninas, no interior de São Paulo, até ganhar fama e conquistar o Brasil.

Além dos depoimentos das duas irmãs, Mary e Marilene, o documentário conta com relatos de grandes nomes da música sertaneja, como Renato Teixeira, Daniel, Carlos Randall, Mario Campanha, entre outros.

Trajetória

Nascidas no interior de São Paulo, Mary na cidade de Ourinhos e Marilene em Palmital, as irmãs Galvão seguiram o caminho de outros músicos do cancioneiro popular. O gosto pela música sertaneja vinha do berço e ainda crianças já empunham violas e davam início a uma trajetória de sucesso, primeiro na Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista, interpretando música caipira e já fazendo sucesso com os ouvintes. "A gente teve que batalhar para cantar", contou Mary em entrevista ao Estadão, em 2017.

Cena do documentário 'Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão' ( Foto: EloCompany)

Pioneiras dentro desse gênero, enfrentaram muito preconceito mas não baixaram a cabeça, seguiram em frente e conquistaram respeito e espaço. Agora na capital paulista, sempre incentivadas pelos pais, Bertholdo e Maria, se apresentaram no programa de rádio Torre de Babel, comandado por Salomão Ésper. O sucesso foi tanto que não demorou para chegarem à Rádio Nacional.

E aí vieram os contratos para gravações de discos, sendo que o primeiro, em 78 rotações, não tardaria a ser lançado. E assim Mary e Marilene seguiram a trajetória, chegando a gravar quatro LPs por ano. Os shows pelo interior paulista preenchiam a agenda da dupla, que tinha do repertório canções compostas por nomes como Raul Torres e Nhô Pai.

Sucesso revivido

Um dos grandes sucessos da dupla As Galvão, sem dúvida, foi e é a canção Beijinho Doce. Desde o lançamento, a música esteve presente em todas as apresentações, que contribuiu para consagrá-las no cenário musical. A canção ganhou ainda sobrevida ao integrar a trilha da novela A Favorita, atualmente reprisada pela Globo, e onde a dupla Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia) cantavam a música, destacando novamente o nome das Galvão.

Uma forma de apresentar a dupla para as gerações mais novas, o documentário é uma homenagem para as Irmãs Galvão, tidas como patrimônio nacional. Além de terem influenciado outros nomes da música caipira, as duas abriram caminho para as mulheres nesse mundo musical em que predominava a presença masculina.

 

 

 

As irmãs Galvão em foto de 2017, quando completaram 70 anos de carreira ( Foto: Rafael Arbex/Estadão)

Foram mais de 70 anos de carreira 80 discos lançados e o marco de se tornarem a dupla sertaneja que esteve em atividade por mais tempo no País. As Galvão encerraram a longa trajetória em 2021, quando revelaram uma doença como motivo do fim da parceria musical entre as irmãs Mary Zuil Galvão e Marilene Galvão. Momento difícil para elas e para o público que tanto cantou junto e se divertiu com as animadas parceiras. Essa história de vida e trabalho é contado no documentário Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão, que estreia na segunda-feira, 27, no canal Music Box Brazil.

Dirigido por Thiago Rosente, filme refaz a trajetória pessoal e artística da dupla As Galvão, que passou boa parte da carreira com outro nome, As Irmãs Galvão. Do início, nos anos 1940, ainda meninas, no interior de São Paulo, até ganhar fama e conquistar o Brasil.

Além dos depoimentos das duas irmãs, Mary e Marilene, o documentário conta com relatos de grandes nomes da música sertaneja, como Renato Teixeira, Daniel, Carlos Randall, Mario Campanha, entre outros.

Trajetória

Nascidas no interior de São Paulo, Mary na cidade de Ourinhos e Marilene em Palmital, as irmãs Galvão seguiram o caminho de outros músicos do cancioneiro popular. O gosto pela música sertaneja vinha do berço e ainda crianças já empunham violas e davam início a uma trajetória de sucesso, primeiro na Rádio Club Marconi, de Paraguaçu Paulista, interpretando música caipira e já fazendo sucesso com os ouvintes. "A gente teve que batalhar para cantar", contou Mary em entrevista ao Estadão, em 2017.

Cena do documentário 'Eu e Minha Irmã - A Trajetória das Irmãs Galvão' ( Foto: EloCompany)

Pioneiras dentro desse gênero, enfrentaram muito preconceito mas não baixaram a cabeça, seguiram em frente e conquistaram respeito e espaço. Agora na capital paulista, sempre incentivadas pelos pais, Bertholdo e Maria, se apresentaram no programa de rádio Torre de Babel, comandado por Salomão Ésper. O sucesso foi tanto que não demorou para chegarem à Rádio Nacional.

E aí vieram os contratos para gravações de discos, sendo que o primeiro, em 78 rotações, não tardaria a ser lançado. E assim Mary e Marilene seguiram a trajetória, chegando a gravar quatro LPs por ano. Os shows pelo interior paulista preenchiam a agenda da dupla, que tinha do repertório canções compostas por nomes como Raul Torres e Nhô Pai.

Sucesso revivido

Um dos grandes sucessos da dupla As Galvão, sem dúvida, foi e é a canção Beijinho Doce. Desde o lançamento, a música esteve presente em todas as apresentações, que contribuiu para consagrá-las no cenário musical. A canção ganhou ainda sobrevida ao integrar a trilha da novela A Favorita, atualmente reprisada pela Globo, e onde a dupla Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia) cantavam a música, destacando novamente o nome das Galvão.

Uma forma de apresentar a dupla para as gerações mais novas, o documentário é uma homenagem para as Irmãs Galvão, tidas como patrimônio nacional. Além de terem influenciado outros nomes da música caipira, as duas abriram caminho para as mulheres nesse mundo musical em que predominava a presença masculina.

 

 

 

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