O Grupo Chespirito, que tem os direitos do seriado mexicano Chaves, publicou uma nota nesta terça-feira, 22, sua rede social, afirmando que não aprova nem compartilha dos pensamentos mostrados no programa Tá no Ar. Na semana passada, o humorístico da Globo, que está em sua sexta e última temporada, exibiu o esquete Vila Militar do Chaves, que fez tributo à turma do Chaves, mas também satirizou o governo Bolsonaro.
Vestido de militar, o personagem de Marcelo Adnet - que já imitou Jair Bolsonaro no Tutorial dos Candidatos na época das eleições - repetiu a maneira de falar do presidente.
Apresentando-se como o novo dono da vila, o Capitão chega para colocar ordem no local: manda prender Seu Madruga por estar desempregado e dever 14 meses de aluguel, questiona a roupa azul usada por Dona Florinda, manda prender o Professor Girafales por provavelmente estar ensinando na escola ideologia de gênero, kit gay, darwinismo.
Ainda em nota, publicada em português e espanhol, o Grupo Chespirito diz que respeita as correntes de pensamento e liberdade de expressão, mas não se associa "a qualquer opinião e conceito geral e político expressado pelos atores caracterizados como os personagens do Chaves".
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