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O mundo da televisão e do streaming

Filmes brasileiros na Netflix: 10 dicas imperdíveis

O cinema nacional é muito rico e na plataforma de streaming encontram-se títulos premiados e sucessos de público. Confira.

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Por Redação
Atualização:

 Foto: Gullane / Divulgação

Para quem curte cinema nacional, esta lista vai cair como uma luva. A Netflix reúne diversos títulos brasileiros em seu catálogo, com opções que fogem das famosas comédias. Tem filme para todos os gostos e muitos longas de prestígio internacional. Confira abaixo 10 dicas imperdíveis.

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Sucesso de público

Até Que a Sorte Nos Separe

Sobre um pai de família que ganha na loteria, mas perde tudo após 15 anos de gastos desenfreados, Até Que A Sorte Nos Separe é protagonizado por Leandro Hassum (O Candidato Honesto). O filme é uma típica dobradinha do diretor Roberto Santucci (Os Farofeiros) com o roteirista Paulo Cursino (De Pernas Pro Ar), que costuma cair no gosto dos espectadores. Em 2012, ano de seu lançamento, o longa foi um dos 10 títulos mais assistidos nos cinemas com público de 3,4 milhões de pessoas, segundo dados do Filme B.

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Animação

Historietas Assombradas - O Filme

Historietas Assombradas - O Filme acompanha a saga de Pepe, um garoto de 12 anos, que descobre que foi adotado. Em meio à sua busca pelos pais biológicos, a sua avó, uma bruxa-empresária, é raptada. A animação é uma coprodução entre a Glaz, produtora que fez sucessos como Tô Rica e Loucas Pra Casar, e do Copa Studio, da série de animação Irmão do Jorel

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Peixonauta - O Filme

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Outra animação nacional é Peixonauta - O Filme. No longa, Peixonauta, Marina e Zico se veem envolvidos em um grande mistério: aparentemente, todos os habitantes sumiram da cidade. Após uma divertida investigação, eles descobrem que, na verdade, o problema é ainda mais curioso, as pessoas encolheram. 

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Filmes que contam a nossa história

Chatô - O Rei do Brasil

É fato que, por questões de financiamento, o cinema brasileiro costuma demorar para entregar seus filmes. Mas Chatô - O Rei do Brasil foi um marco: o longa, que narra a história de Assis Chateaubriand, demorou 20 anos para ser finalizado. É que durante a sua produção, o diretor Guilherme Fontes respondeu a um processo sobre possível superfaturamento da obra, que teve cenas rodadas até na Europa. É por isso que, apesar de ter estreado em 2015, o filme apresenta Leandra Leal (Zuzu Angel), no papel de Lola, ainda com 15 anos de idade! Apesar dos percalços, o longa é muito bem produzido e certamente se tornou um ícone do período da Retomada do Cinema Nacional. 

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Democracia em Vertigem

Filme de Petra Costa (Elena), Democracia em Vertigem é um documentário sobre a derrubada do governo Dilma Rousseff em 2016. O longa é orientado não só pelos acontecimentos históricos da formação política brasileira e dos fatos que antecederam a retirada de Dilma do Planalto, em paralelo a diretora conta a história de sua família e como ela se insere dentro desse contexto social. O filme concorreu ao Oscar de melhor documentário e foi selecionado para o Festival de Sundance

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Destaques em festivais de prestígio

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Aquarius

Selecionado para o Festival de Cannes de 2016, Aquarius foi um dos candidatos à Palma de Ouro daquele ano. Dirigido por Kleber Mendonça Filho (Bacurau), o longa tem como fio condutor a questão da especulação imobiliária nas metrópoles brasileiras. O elenco é encabeçado por Sônia Braga (A Dama da Lotação) e conta com outros nomes como Maeve Jinkings (O Som Ao Redor), Irandhir Santos (Tatuagem) e Humberto Carrão (Paraíso Perdido).

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Como Nossos Pais

Centrado em Rosa, personagem que vive com dilemas sobre o seu papel de mãe, filha e mulher adulta, Como Nossos Pais é assinado por Laís Bodanzky (Bicho de Sete Cabeças). A protagonista é interpretada por Maria Ribeiro, que foi destacada não só pela crítica nacional, mas também fora do Brasil. O longa foi exibido no Festival de Berlim e foi agraciado com seis troféus Kikito, no Festival de Gramado, em 2017. O elenco ainda traz nomes como Jorge Mautner (O Demiurgo) e Paulo Vilhena (Entre Nós).

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Hoje Eu Quero Voltar Sozinho

Também selecionado para o Festival de Berlim, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho levou para casa o prêmio Teddy, uma categoria para filmes com temática LGBT+. A história é centrada em dois meninos, que vivem a adolescência e estão descobrindo a sexualidade, e se apaixonam um pelo outro. O desenvolvimento do roteiro é muito sensível e leve. Os protagonistas são interpretados por Ghilherme Lobo, que esteve na minissérie Ligações Perigosas, e Fabio Audi (Vou Nadar Até Você). Selma Egrei (Nosso Lar) também compõe o elenco. 

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Casa Grande

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Casa Grande é outro clássico recente de nosso cinema. A trama é centrada em uma família de classe média alta do Rio, que vive a decadência financeira. O longa, que é dirigido por Fellipe Barbosa (Gabriel e A Montanha), foi selecionado para o Festival de Roterdã em 2014. No elenco estão Suzana Pires (Loucas Pra Casar), Marcello Novaes  e Thales Cavalcanti. 

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Cinema, Aspirinas e Urubus 

Cinema, Aspirinas e Urubus é ambientado na década de 1940 e é centrado no encontro de um imigrante alemão e Ranulpho, um homem que vive no sertão nordestino. O último passa a trabalhar para o primeiro e esse é o ponto de partida para o surgimento de uma amizade. O roteiro se desenrola em torno das viagens da dupla que, além de vender medicamentos, exibia filmes sobre o "remédio milagroso" em regiões onde o cinema ainda não havia chegado. O filme foi selecionado para o Festival de Cannes em 2004 e marca a estreia de Marcelo Gomes (Joaquim) na direção de longas. Quem dá vida a Ranulpho é o ator João Miguel (Estômago). 

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