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O mundo da televisão e do streaming

Encantadora, série 'Mr. Selfridge' mostra a trajetória de um audacioso empresário

Ambientada no início dos anos 1900, a série Mr. Selfridge é um alento para o coração. Em uma Londres ainda caminhando rumo ao progresso, acompanhamos a história de um audacioso empreendedor norte-americano, que inicia sua escalada de sucesso comercial. Inspirada na vida de Harry Gordon Selfridge, essa produção britânica faz parte do vasto catálogo da Netflix. Para os fãs de Downtown Abbey ou The Crown, eis mais uma trama com sotaque inglês e todo o glamour da época.

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Em quatro temporadas, com dez episódios de cerca de 40 minutos cada um, a produção criada por Andrew Davies (House of Cards) mostra como esse empresário chega a Londres, com sua mulher e filhos, para construir uma das primeiras lojas de departamento em solo inglês, a Selfridge, sempre disposto a superar qualquer problema.

Cena da série 'Mr. Selfridge', com Jeremy Piven (foto: Netflix) Foto: Estadão

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Interpretado pelo ator americano Jeremy Piven, Mr. Selfridge é casado com Rose (Frances Ann O'Connor), mulher que sempre viveu para a família, a criação dos filhos e, mais que tudo isso, aturou as puladas de cerca do marido. Ele, ao contrário, leva a vida intensamente, destinando boa parte do tempo a fazer de sua loja a mais popular da Inglaterra.

Além de mostrar sua trajetória, a série traz curiosidades bem legais. É o caso de uma das estratégias adotadas pelo empresário, que decide mudar a disposição dos perfumes na loja, colocando-os mais próximos da porta para disfarçar o mau cheiro vindo da rua, causado pelo rastro deixado pelos cavalos.

E Harry tem uma equipe esperta, escolhida a dedo, e que o ajuda a vender a ideia de uma loja próxima do cliente, com funcionários atentos e dispostos. Além disso, ele é cheio de ideias, boas ideias. Unir sua marca a um rosto bonito e conhecido, sempre ter em suas vitrines algo que conte uma história ou mesmo ter grandes nomes visitando o estabelecimento. Na época, tudo muito inovador. Passam pela Selfridge, o aviador Louis Blériot, a bailarina Anna Pavlova e o escritor Sir Arthur Conan Doyle.

 

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