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Sepultura Tambours du Bronx fazem rito tribal

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Atualização:
 Foto: Marcos de Paula/ Estadão

Jotabê Medeiros

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A reunião entre a banda brasileira de heavy metal Sepultura e o grupo francês de percussão pós-industrial Tambours du Bronx foi um rito tribal. Como tal, havia um esforço de purgação espiritual e sobreveio uma monotonia na arrancada percussiva que tomou o show do começo ao fim. O show abriu a tarde no Palco Mundo, no Rock in Rio, a partir das 18h30.

Com uma misteriosa referência à Usina de Belo Monte no telão, e imagens de índios do Alto Xingu em lutas sagradas, o show começou furiosamente com a faixa Kaiowas (do disco Kaos a.D., do Sepultura, de 1985). A plateia reagiu favoravelmente o tempo todo. "Sepultura! Sepultura!", gritava.

Os gigantescos latões de óleo de 200 litros tocados pelo grupo francês iam sendo destruídos conforme o show avançava. "Caralho! Finalmente o dia do metal chegou", comemorou o guitarrista do Sepultura, Andreas Kisser, agradecendo também a jam com "nossos amigos da França". Antes de tocar Refuse/Resist, o guitarrista disse: "Agora todo mundo de punho cerrado para cima. Vamos mostrar pro mundo que o Brasil não está dormindo. Muda Brasil!".

Kisser anunciou que tocaria uma música de um colega, Frank, que estava fora de combate ("Ele não morreu", informou), e atacaram juntos Delirium. O vocalista do Sepultura, Derrick Green, dividiu microfone com o cantor do Tambours du Bronx em uma das músicas dos franceses. Mas o microfone do colega falhou, e Green ficou cantando o refrão praticamente sozinho. Os brasileiros conseguiram encaixar bem seu som, mas a massa sonora era muito igual e dava pouca margem para experimentação. Acabou sendo um tanto tedioso. O show prossegue neste momento.

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