Por meio de nota, a administração do prefeito João Doria tinha afirmado que o contingenciamento foi necessário por causa de "falhas" deixadas no Orçamento elaborado pela gestão Fernando Haddad (PT) e foi feito para conseguir um "congelamento linear" (em todas as secretarias) de 25%.
O encontro contou com representantes dos movimentos teatrais, do Movimento dos Teatros Independentes de São Paulo (Motin) e da Cooperativa Paulista de Teatro, o secretário, o diretor do Centro Cultural São Paulo Cadão Volpato e demais autoridades.
Logo no início, diante de vaias Sturm respondeu: "Isso aqui está parecendo um jardim de infância!"
Em seguida, os representantes das entidades ressaltaram a importância da existência e continuidade de programas como o Fomento ao Teatro, Fomento a Dança, os Pontos de Culturas e programas de formação. "Esse congelamento não vai só impedir os trabalhos como apagar tantos anos de luta", disse o presidente da Cooperativa Paulista de Teatro Rudifran Pompeu.
O cofundador do Motim Pedro Granato defendeu a necessidade de pleno diálogo. "As ações que estão chegando para gente não indicam o diálogo que a gente esperava. Mais de 40% de congelamento, pra gente, é um tiro no peito."
A atriz Fernanda Azevedo apresentou um documento que foi assinado por Sturm e que solicitava compromisso de lutar contra o contingenciamento e buscar liberação integral dos recursos. "Não fui chamado como secretário para ser o coveiro dos projetos", salientou Sturm. "Até o fim da semana conseguiremos alguns recursos, o que não quer dizer que estou satisfeito e nem que vocês devem ficar felizes. Vamos continuar."