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Pavement, sem demagogia, deu seu recado

Por Jotabê Medeiros

Por Renato Vieira
Atualização:

Banda que construiu seu culto nos anos 1990, o Pavement viveu uma década brilhante, e depois viveu de juros e correção monetária. No início desta madrugada de domingo, no Playcenter de São Paulo, o grupo, reformado, mostrou que ainda tem lenha para queimar. A plateia  é que se animou muito pouco, somente nos hits, como Grounded (a segunda da noite), Shady Lane e Cut Your Hair.

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O ápice da retomada do Pavement se deu quando Stephen Malkmus, o mais famoso desafinado do rock, entoou a canção Stereo. Até aí, o publico ainda estava ligado. Mas depois foi caindo, embora o show tivesse um bom sabor do indie noventista, aquela desencanação típica de uma época.

Malkmus falou pouco, manteve a fleuma de garoto-enxaqueca do alt-rock. O percussionista Bob Nastanovich deu um show à parte, com berros lancinantes e uma lição de hiperatividade no palco, ao contrário dos colegas de banda. "Brasil, finalmente", disse apenas o guitarrista. O Pavement, em alguns momentos, parece datado, mas também se mostra visionário em outros - antecipou alguns dos movimentos dos noughties, sem dúvida.

 Foto: Estadão
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