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Negócios das editoras brasileiras na Feira de Frankfurt

Ubiratan Brasil, enviado especial a Frankfurt

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Por Ubiratan Brasil
Atualização:

Negócio é o que realmente importa na Feira de Frankfurt e a edição deste ano terminou neste domingo (13) com algumas editoras nacionais festejando. "A Companhia das Letras fez um esforço adicional para vender direitos de seus autores no exterior, o que consolida um trabalho de anos, para formar nomes e gerar interesse pela literatura brasileira", disse o editor Otávio Costa, que conseguiu boas ofertas de publicação da obra de Drummond e Vinicius na China, Drummond na Itália e um crescente interesse pelos livros de Daniel Galera e Michel Laub.

O fato de o Brasil ter sido o país convidado ajudou nos negócios, mas não de forma exagerada. Na Record, a surpresa foi o interesse por um livro que sai nesta semana no Brasil: Kardec, biografia escrita por Marcel Souto Maior sobre o líder religioso. "Quatro países já querem negociar direitos", conta Bruno Zolotar, que enumera ainda obras tão distintas como a ficção de Dalton Trevisan (especialmente o recente Novos Contos Eróticos) e a biografia de José Dirceu, por Otávio Cabral, na mira de editoras estrangeiras. "Mas nossos negócios aumentaram pouco por conta do Brasil ser homenageado." Bibliotecas de diversos países também fizeram ofertas por obras de não ficção brasileiras. "Como o português é uma das línguas mais falados no mundo, diversas delas necessitam de volumes nem nosso idioma em seus acervos", comenta Haroldo Ceravolo Sereza, da Alameda, que negociou especialmente os direitos digitais de seu catálogo.

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