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Luis S. Krausz vence o Prêmio Benvirá

Maria Fernanda Rodrigues

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Por João Luiz Sampaio
Atualização:

Com o romance "Deserto", Luis S. Krausz, professor de literatura judaica e hebraica da USP, tradutor do alemão e do hebraico e colaborador do "Sabático", venceu o 2° Prêmio Benvirá de Literatura. Inédita, a obra será publicada em maio pelo selo Benvirá, da Saraiva, e rendeu ao autor R$ 30 mil.

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Em nota, a comissão julgadora formada por José Luiz Goldfarb, Luiz Bras e Anna Maria Martins diz: "A breve autoficção de Luis Sergio Krausz, batizada acertadamente de Deserto, consegue a proeza de condensar num reduzido número de páginas um universo bastante complexo de conflitos emocionais, familiares, políticos e culturais. A viagem que o jovem narrador brasileiro faz a Israel e à Inglaterra é cheia de meandros e reflexões argutas sobre sua própria identidade e a identidade fragmentada dos judeus espalhados pelo mundo. São caminhos sinuosos que levam o protagonista ao Oriente Médio e à Europa de meados dos anos 1970, ao encontro de parentes e recordações despedaçados pela diáspora."

Concorreram mais de 1.500 originais e o texto de Krausz venceu por unanimidade. Na primeira edição, em 2011, a escolha também foi unânime - Oscar Nakasato ganhou com Nihojinn, romance que tem como pano de fundo a imigração japonesa no Brasil e questões de identidade.

Krausz é autor ainda de Desterro: Memórias em Ruínas (Tordesilhas, 2011) e Passagens: Literatura Judaico-Alemã entre Gueto e Metrópole (Edusp, 2012) e um dos nove autores brasileiros a integrar a comissão de escritores que participa, em março, da Feira do Livro de Leipzig e de encontros em outras cidades alemãs.

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