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Jamiroquai ainda tem lenha pra queimar

Por Ana Clara Jabur
Atualização:

 

Jotabê Medeiros

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Jay Kay conseguiu de novo. Do pop que se apresentou no Palco Mundo até agora, o seu é um dos mais sofisticados - funk, acid jazz, música de improvisação coletiva e uma pulsão dançante que foge do óbvio (ao contrário da colega Kesha, que subiu antes dele ao palco, uma versão glitter de Britney). O vocalista, band leader, MC, dançarino e ególatra-rotativo do Jamiroquai parecia ter esgotado sua capacidade de se reinventar, mas o show dele foi de grande combustão.

Abrindo com Rock Dust Light Star, do seu disco mais recente, de 2010, e seguindo adiante com Main Vein (de A Funk Odissey, de 2001), Cosmic Girl (single de 1997) e High Times (emprestada da essência dos singles do Jamiroqui, de 1992 a 1996), Jay Kay foi mostrando que dá para fazer festa sem abrir mão da versatilidade. Seu vocal, derivado do de Stevie Wonder, fez dançar os anos 90 com a pulsão da mais moderna música de festa. Essa mistura mostrou que ainda tem lenha pra queimar na noite de hoje.

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Acompanhado só pela guitarra, Jay Kay mostrou que seu ego grande demais para seu tamanhinho tem alguma justificativa. Ele completou seu set com Love Foolosophy, Travelling, o megahit Deeper Underground e, para finalizar, White Knuckle Ride.

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