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Duran Duran ressucita o eletropop

 

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Por Ana Clara Jabur
Atualização:
 Foto: Estadão

 

Jotabê Medeiros - O Estado de S. Paulo

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Parecia um show do pianista Liberace: paletós reluzentes, camisas de pele sintética de oncinha, cabelos com muita escova, acaju com mechas, mechas com laquê e Grecin 2000. Com esse arsenal e um bocado de autoironia (além da performance perfeccionista do vocalista Simon LeBon), o grupo Duran Duran recolocou o velho eletropop na ordem do dia no segundo dia do SWU Festival. Para além da nostalgia, mostrou o potencial de diversão e pista de seus antigos e novos hits, como All You Need is Now. Teclados (Nick Rhodes) e baixo (John Taylor) característicos dos velhos sucessos de rádio dos anos 1980.

O Duran Duran entrou logo após o último lamento de Chris Cornell, que fez show longuíssimo e arrastado no palco à sua frente. A primeira música, Planet Earth, foi só um cartão de visitas do Duran Duran e sua farra protoeletrônica, um reclame da new wave inglesa e seu tempo de eficácia e diversão. Logo a seguir, veio A View to a Kill, tema de abertura do filme 007 Na Mira dos Assassinos, um carro-chefe matador da pulsão do vocal e do baixo combinados do Duran Duran.

Pouco antes de tocar The Reflex, LeBon foi até o meio do público e pediu um voluntário homem para cantar um refrão consigo. Não era bem um refrão, mas alistou-se um garoto chamado Michael, que iniciou um dos belos duetos de Simon com sua vocalista de apoio Ana, fenomenal.

 O show do Duran Duran virou um ato francamente Gaiola das Loucas, um rasante vertiginoso pelo som de boates decadentes e mestres de cerimônias divertidos. O público entendeu e caiu na farra com hits como Wild Boys, Come Undone, Hungry Like the Wolf e Notorious.

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