Eliana Silva de Souza
20 Setembro 2013 | 18h27
Jotabê Medeiros
Grace é uma graça mesmo. A loira é bonita, simpaticíssima, rebolou, tirou os sapatos, jogou fora o xale, ficou de joelhos na frente do público, falou o que pode e decorou em português (“E aí, galera?”), mas teve seu show “garfado” por um velho surfista barbudo, Donavon Frankenreiter. Ele foi convidado por ela para entrar e tocar apenas seus dois hits (Free e It don’t matter), mas são canções conhecidíssimas, e o pop rock da garota – que é desconhecidíssima no Brasil – não empolgou.
Ela enfiou no seu repertório uma cover que até causou algum impacto, Miss You, dos Rolling Stones, acompanhada pelo violão de Frankenreiter (que é um velho conhecido do Brasil, de Salvador à Vila Madalena). Mas as músicas de Grace Potter ainda são estranhas para a plateia (e seus guitarristas, embora pensem que são, não são guitar heroes), então foi apenas uma apresentação de uma artista vibrante, mas ainda em fase de crescimento.