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Dois murais do grafiteiro Banksy aparecem em Londres

Dois murais do artista Banksy apareceram nesta segunda, 18, nas paredes do Barbican Art Center, em Londres, ambas inspiradas pela próxima exposição do americano Jean-Michel Basquiat. A autoria das duas pinturas foi confirmada por Banksy em sua conta do Instagram e ambos foram descritos como "uma colaboração não oficial" com o novo espetáculo da Basquiat. A exposição americana abre ao público na próxima quarta-feira no Barbican Center, "um lugar que geralmente está muito interessado em limpar qualquer grafite nas paredes", de acordo com Banksy.

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Por Ubiratan Brasil
Atualização:

A primeira imagem mostra uma roda gigante onde cada bloco é substituído por uma coroa e onde é possível ver uma fileira de pessoas diante da bilheteria. O segundo mural, inspirado no trabalho de Basquiat "Criança e Cão em Uma Boca de Incêndio", de 1982, retrata dois policiais questionando uma criança enquanto são observados por um cão.

Em Londres. Pessoas caminham próximas ao grafite pintado na região do Barbican Centre, em Londres. Foto Peter Nicholls/Reuters Foto: Estadão

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Basquiat, que morreu em 1988, aos 27 anos, de uma overdose de heroína, foi o primeiro artista negro urbano a conquistar fama na cidade de Nova York. O museu de Londres descreveu a exposição do artista norte-americano como "a primeira grande exposição em larga escala no Reino Unido", que incluirá mais de 100 trabalhos em conjunto com fotografias, filmes e material de arquivo.

As obras serão expostas trinta anos após a morte do artista, que era o noivo da cantora Madonna e ganhou a vida como músico e poeta. Por sua parte, Bansky, que permanece anônimo, é conhecido por refletir, em cada um de seus trabalhos, o compromisso político e social em causas que o preocupam.

Em maio passado, o mural de um artista inspirado no Brexit apareceu, em Dover, e mostrou um homem raspando uma estrela na bandeira da União Europeia. A escolha da cidade de Dover não parecia casual, pois, além de olhar diretamente para o continente europeu, se conecta por estrada de ferro a cidade francesa de Calais, onde o artista já havia pintado um mural em seu campo de refugiados em 2015. /EFE

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