O persistente O músico enfrentou sérios problemas de saúde na infância e passou muito tempo internado, sem poder ir à escola. Por isso, mal sabia ler e escrever aos 15 anos. Ringo passou por duas operações, ficou em coma por dez semanas e acabou permanecendo por um ano no Hospital Myrtle Street Children. A música começou a salvar sua vida profissional em 1957, quando começou uma banda, os The Eddie Clayton Skiffle Group, aos 17 anos. Pouco tempo depois ele tomaria o lugar de Pete Best nos Beatles.
Ele 'uniu' os Beatles Ringo foi o único a conseguir juntar os quatro Beatles em um álbum após o término da banda. Isso aconteceu em 1973 com o disco homônimo Ringo. Em canções diferentes, claro. George colabora na composição e produção de Photograph e You And Me (Babe); John, com a composição de I'm the Greatest e Paul colabora com You're Sixteen e Six O'Clock.
Revolucionário Ringo revolucionou jeito de tocar bateria, mesmo que você torça o nariz. O músico foi quem popularizou a maneira de tocar o instrumento com a mesma proporção de força nas duas mãos, segurando a baqueta esquerda e a direita, como se fossem martelos. Isso fica nítido em músicas como Come Together.
De pai para filho O mais velho dos filhos de Ringo, Zak Starkey seguiu os passos do pai e também virou baterista do The Who. Para muitos, chegou até a superar seu "mestre". Hoje, Zak toca com a banda que teve um dos melhores bateristas de todos os tempos: Keith Moon.
Ringão ator Poucos sabem, mas em 1968, Ringo estrelou Candy, ao lado do grande galã de Hollywood na época, Marlon Brando. Fez outros 10 longas, com destaque para 200 Motels, com Frank Zappa, O Filho do Drácula, com Harry Nilsson, e o remake para a TV de Alice no País das Maravilhas. Além disso, Ringo conseguiu uma proeza: casou-se com a modelo e bond girl norte-americana Barbara Bach.