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Accept, avôs do heavy metal, ensina os fundamentos do gênero no Monsters of Rock

O público se mostrou reverente diante do grupo, principalmente com Wolf Hoffmann e Peter Baltes, guitarra e baixo do grupo

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Por Pedro Antunes
Atualização:
 Foto: Estadão

Dizer que foi uma aula soa piegas e cliché, mas, às vezes, é preciso se render a isso. Accept, atração que subiu ao palco do festival Monsters of Rock já ao anoitecer deste domingo, 26, no segundo dia de evento, pode não gozar da mesma popularidade de artistas como Judas Priest, Kiss ou Manowar, que o sucederiam no mesmo palco, até o fim da jornada heavy metal, mas domina os fundamentos do gênero como poucos.

O público, já em grande número, se mostrou reverente diante do grupo, principalmente com Wolf Hoffmann e Peter Baltes, guitarra e baixo do grupo desde que passou a se chamar Accept, em 1976 - foram idas e vindas ao longo dos anos. Gritos de "ooô" acompanhavam os solos de guitarra, enquanto cabeças cabeludas balançavam para frente e para trás em toda a extensão do Anhembi.

( Foto: JF Diorio)

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É a gênese do heavy metal que estava ali, no palco. Bateria sem pressa, de um tempo que um sub-gênero como speed metal sequer existia, guitarras e baixo cavalgam e os vocais alternam momentos um pouco guturais e outros agudos. Nada extremo, tudo bem classudo.

Mark Tornillo, contudo, emula demais os trejeitos de Brian Johnson, vocalista do AC/DC, em certos momentos. Isso aproxima o Accept do hard rock clássico, mas pode soar repetitivo.

No sábado, 25, tocaram De La Tierra, Primal Fear, Coal Chamber, Rival Sons, Black Veil Brides, Judas Priest e Ozzy Osbourne. Motörhead cancelou a apresentação na última hora.

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(Pedro Antunes)

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