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Em meio à guerra de espadas, Tagua Tagua reflete sobre a tradição e o novo em 'Rastro de Pó'; assista

A guerra de espadas, com fogos de artifício, é tradição. É também perigosa.

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Por Pedro Antunes
Atualização:

Dor e o alegria nascem das mesmas labaredas.

É também proibida, clandestina.

Felipe Puperi, ex-Wannabe Jalva, agora no projet Tagua Tagua Foto: Estadão

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Para o clipe de Rastro de Pó, Felipe Puperi, em seu projeto Tagua Tagua, viajou até Cruz das Almas e Sapeaçu, cidades a mais de três horas de carro de Salvador, na Bahia, em busca desse legado de festas de São João.

O resultado, de uma poesia espinhosa, pode ser conferido ao final do texto, em um lançamento exclusivo do blog.

A ideia veio do encontro de Puperi com o diretor Douglas Ratzlaff Bernardt, quem lhe sugeriu filmar as lutas de espadas. A proposta rendeu duas idas até o interior da Bahia em busca da história a ser contada no clipe - a primeira numa espécie de reconhecimento cheio de percalços, histórias e novos amigos e, a segunda, para as gravações.

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Que a vida é nó / Cada passo dado, não há legado / Teu rastro é pó", canta Felipe Puperi, na faixa.

+++ Em novo projeto, Felipe Puperi, do Wannabe Jalva, grita a liberdade com ecos de guitarra, afrobeat e do novo R&B

Clipe e canção se comunicam, trazem, nos dois, o embate entre o velho e o novo, a tradição e o moderno. Na técnica de câmera e edição e na estética sonora do Tagua Tagua, ambos contemporâneos e plásticos. E também nos sentimentos que nascem a partir dali, uma aflição antiga, do perigo, que parece já nascer com a gente.

Assista ao clipe de Rastro de Pó, do Tagua Tagua: 

 

 

 

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