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Bomba! Mick Jagger lança duas músicas cheias de discursos políticos de uma só vez; ouça

Tudo indicava que teríamos um novo disco dos Rolling Stones em breve.

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Por Pedro Antunes
Atualização:

Até mesmo Keith Richard, o guitarrista dos Stones, entrou no disfarce. Ao ser questionado por fãs se a banda planejava um novo disco após o burburinho causado por uma foto do rapper Skepta ao lado dos roqueiros no estúdio, ele disse:

"Sim, na verdade, sim, bem em breve"

Era quase isso.

Na verdade, a parceria com o rapper britânico integra o novo EP de Mick Jagger, lançado no início da tarde desta quinta-feira, 27. E foi assim, de supetão.

Em uma foto publicada no Instagram na quarta-feira, Mick Jagger dizia comemorar o aniversário "com música música". Veja:

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Nesta quinta-feira, mais duas postagens nas redes sociais:

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E, com isso, ele lançou duas músicas inéditas, que começaram a ser gravadas em abril deste ano.

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A primeira dela é Gotta Get a Grip, que chega com quatro remixes, produzidos por Seeb, Matt Clifford, o brasileiro Alok e Kevin Parker, do Tame Impala.

Assista ao clipe da faixa:

A outra canção é 'England Lost', cujo vídeo também foi lançado:

Em comum entre elas, além de uma sonoridade contemporânea, sem medo das distorções, está o debate sobre a Inglaterra contemporânea. Jagger é político e vai no ponto.

Em England Lost, debate o fechamento do País para imigrantes e refugiados:

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"Estou cansado de falar de imigração. Você não consegue entrar. Eu não consigo sair."

Em outro verso, lamenta: "Quis encontrar a Inglaterra, mas a Inglaterra está perdida".

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Gotta Get a Grip, mais vagarosa, também dialoga com o hoje. "O mundo está cabeça para baixo", canta. "Ninguém fala a verdade", critica. "As notícias são todas falsas."

O último disco solo de Jagger foi Goddess in the Doorway, lançado há 16 anos - o quarto da carreira

Já com os Stones, o vocalista colocou nas prateleiras o álbum Blue & Lonesome, no ano passado. Leia a crítica do álbum aqui.

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Sobre o lançamento, segundo a agência de notícias AP, o inglês disse que as duas canções são "o resultado de uma ansiedade e incompreensão diante das mudanças na situação política". "Nós obviamente temos muitos problemas. Então, eu sou politicamente otimista? Não."

"Eu não queria esperar até o próximo ano para lanaçr essas músicas", completou. "Talvez elas perdessem o impacto e seu significado."

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