O techo está abaixo. Quem quiser ler a entrevista publicada em 15 de maio, clique aqui.
"(...) Moro em Niterói, de lá eu saio e pego a barca (até o Rio) e observo. Eu olho muito as pessoas. Ih, agora vou ficar mal com o pessoal da barca... Vão dizer "tá olhando pra mim, é?".
Você pega a barca?
Claro, e você não? Pego a barca, depois o metrô. Já pegou aquela de 1950? Já viu avião de 1950 ainda estar em atividade? Navio, bicicleta ou carrinho de bebê de 1950 ainda em funcionamento? Não, né? Mas barca tem. Por favor, façam uma reportagem sobre as barcas! Ela carrega criança, idoso, todo mundo. Se um dia acontecer alguma coisa... Mas essa história de observar é assim: não sou casada, moro e faço muita coisa sozinha. Isso faz você observar mais. E é uma coisa que eu gosto de fazer. Vejo uma mulher e penso "gente, combinou o sapato com a bolsa!". É assim que eu monto as personagens. E quando preciso é só ir na "caixinha" e pegar."