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De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Tem 'Efeito Fallout' dublado esta noite na TV: o melhor de Tom Cruise

Por Rodrigo Fonseca
Atualização:

Rodrigo Fonseca Chega a dar vertigem (mas daquelas contagiantes) o conjunto ininterrupto de sequências de perseguição, tiroteios e lutas de "Efeito Fallout", sexto e mais eletrizante episódio da franquia decalcada do seriado de TV "Missão: impossível". Ela chegou aos cinemas em 1996, e soma, hoje, uma bilheteria de US$ 3,6 bilhões. Lançado em julho de 2018, o mais recente tomo da cinessérie custou US$ 178 milhões e arrecadou US$ 791 milhões. Vai ter sessão dele nesta quarta-feira, às 22h, no Telecine Pipoca, em versão brasileira. Philippe Maia é quem dubla Tom Cruise.

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A cada virada de roteiro deste novo filme brota uma sequência de ação mais engenhosa do que a outra, seja a briga em um banheiro (que lembra "True lies") ou um antológico racha de helicópteros (que evoca "Risco total"). Nem parece que a direção foi feita pelo "palavroso" Christopher McQuarrie (ganhador do Oscar pelo roteiro de "Os Suspeitos"), que faz aqui algo tão (ou mais) exuberante do que o arranjo elétrico feito pelo mestre Brian De Palma no "Missão" original, lançado há 23 anos. Desde então, nenhuma das continuações das peripécias do agente Ethan Hunt (Cruise, mais inspirado do que seu habitual) desfruta do acabamento visual e do ritmo taquicárdico de montagem que "Mission: Impossible - Fallout" esbanja, em meio a viagens pelo mundo e intrigas de espionagem. É o filme definitivo de Cruise como produtor e o apogeu de Hunt como herói: mais maduro, mais humanizado, mais implacável.

A tarefa dele aqui é corrigir um erro próprio: para proteger sua equipe, ele não foi capaz de reaver um carregamento de plutônio que será usado em um atentado terrorista para repaginar a geopolítica mundial. Ao correr atrás do material radiativo (e do atraso), Hunt terá que engolir um operativo da CIA mais bruto, porém mais sortudo do que ele: Walker (Henry Cavill, impecável). Numa trama de gato e rato construída como um fliperama, as leis da física se tornam um espetáculo à parte, contorcidas neste thriller sobre o senso de dever.

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