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De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Os primeiros prêmios da Berlinale 2016

Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
O pequeno Samuelle e seu mundinho mediterrâneo retratado no documentário italiano "Fuocoammare" Foto: Estadão

Toda a torcida em torno do o documentário italiano Fuocoammare na disputa pelo Urso de Ouro 2016 - que será entregue esta noite - já deu seus primeiros frutos nas horas finais do 66º Festival de Berlim. Nesta tarde, o longa-metragem do diretor Gianfranco Rosi sobre a realidade da Ilha de Lampedusa, um porto de entrada para refugiados africanos na Europa, conquistou os prêmios da Anistia Internacional, do Júri Ecumênico e do Júri de Leitores do jornal Berliner MorgenPost.

O submundo bósnio se inflama em "Death in Sarajevo" Foto: Estadão

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Respeitado mundialmente desde o Oscar recebido por Terra de Ninguém (2001), o bósnio Danis Tanovic ganhou o prêmio da Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica (Fipresci) por Death in Sarajevo, cujo roteiro (primoroso) se concentra todo em hotel no dia do centenário do assassinato que deflagrou a I Guerra Mundial. E o drama alemão 24 Weeks, de Anne Zohra Berrached, ganhou o prêmio do Sindicato dos Cinemas de Arte da Alemanha, ao narrar o dilema de uma comediante às voltas com uma gravidez de risco.  

No júri da seção Panorama, os três vencedores dos prêmios de júri popular foram o israelense Junction 48, de Udi Aloni; o alemão Fukushima, Mon Amour, de Doris Dörrie; e o sul-africano Shepherds and Butchers, de Oliver Schmitz, que já está cercado de uma campanha para o Oscar de 2017 (!) pelo desempenho magistral do ator Steve Coogan como um advogado em luta contra a pena de morte.

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