PUBLICIDADE

Foto do(a) blog

De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Locarno se renova com Giona Nazzaro

Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
Giona A. Nazzaro em Locarno Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA Canteiro dedicado a um cinema de autor de risco, porém mais refinado, com espaço sempre aberto a brasileiros como Julio Bressane, o Festival de Locarno, na Suíça, do ladinho de Milão, tem agora um novo diretor artístico... e alguém que sempre soube tratar com respeito o cinema de ação: Giona A. Nazzaro. Aos 55 anos, o crítico, nascido em Zurique, é um expert no cinema de ação asiático tendo escrito livros sobre John Woo e publicado o obrigatório "Il Dizionario Dei Film Di Hong Kong". Ele vai assumir a curadoria da próxima edição do evento, que vai de 4 a14 de agosto. Em 2019, o Brasil saiu de lá acalmado por "A Febre", de Maya Da-Rin.

"Quem conhece o meu trabalho sabe o meu interesse pelo cinema de gênero e este estará aqui, mas não pelo gênero em si, não destacado em prateleiras, e, sim, selecionado por qualidades estéticas à altura das de outros filmes", disse Nazzaro ao P de Pop, numa coletiva nesta manhã, referindo-se muito à Piazza Grande, a praça de Locarno onde os longas são projetados. "Já tivermos uma noita do festival em que a Piazza viu Kiarostami seguida de 'Velocidade Máxima', com Dennis Hopper e Keanu Reeves em seu apogeu. Se conseguirmos fazer em Locarno uma festa democrática, podemos estimular os outros festivais e atrair os distribuidores".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.