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De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Jigsaw esbanja sangue... e inteligência

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Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
Atuais vítimas de Jigsaw: morte a crédito  Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Vivemos tempos de terror na telona, uma vez que o gênero se impôs como blockbuster e como cult neste ano de Corra!, It: A Coisa e As Boas Maneiras, ano do novíssimo tomo da saga Jogos Mortais, o febril Jigsaw, que acaba de estrear no Brasil. Desde sua fundação, em 2004, a franquia, baratíssima (em geral, cada episódio custa entre US$ 10 milhões e US$ 20 milhões), já arrecadou US$ 964 milhões mundialmente. O atual exemplar desta soturna trama de vingança, ligada à lei do retorno, custou o esperado montante de US$ 10 milhões e já rendeu US$ 90 milhões. Mas seu principal dividendo para a indústria do audiovisual está em sua excelência dramatúrgica. Sob a direção dos irmãos Michael e Peter Spierig, a produção dá um olé no realismo, com um roteiro que se desfia na finesse. E, em cena, temos a volta (ou quase) de Tobin Bell, ator que brilha na pele do vilão do título, numa roubada de cena das mais quentes. Tudo isso vai pra conta do artesão James Wan (da cinessérie Invocação do Mal), aqui no posto de produtor. No episódio o atual, uma série de crimes com os padrões de Jigsaw, antes dado como morto, voltam a acontecer, o que mobiliza a força policial. Mas os novos assassinatos parecem servir de encenação para algo mais grave. O ritmo da narrativa é de causar taquicardia.

 

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