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'Hereditary': uma certeza de assombro

Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
Toni Collette e Gabriel Byrne são um casal às voltas com o horror em "Hereditary", fenômeno de Sundance Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca

Sundance encerrou seu festival anual de experimentos indies no último fim de semana deixando como legado para a indústria do audiovisual uma certeza: a promessa de horror mais assustadora do cinema americano em 2018 tem nome, "Hereditary", e saiu de suas fileiras. Park City, em Utah, a sede do evento criado por Robert Redford, viveu noites de pânico com a produção dirigida por Ari Aster. A imprensa dos EUA fala que são 127 minutos contínuos de calafrios, numa narrativa de mistério e de paranoia cuja tensão se potencializa com a fotografia bruxuleada de Pawel Pogorzelski. Com estreia agendada para 8 de junho, sua trama tem como protagonistas Toni Collette e Gabriel Byrne. Eles vivem o casal Graham, que lidam com um encosto: o espírito zombeteiro (e mal) da mãe de Annie (Toni). A fantasma tem o mesmo padrão de comportamento de quando tinha um corpo carnal vivo: quer controlar tudo à sua volta, sobretudo sua neta adolescente. Mais do que provocar medo, a narrativa de Ari investiga contradições do Feminino, ao explorar a conexão entre três gerações de mulheres unidas pelo lado mais sombrio da maternidade.

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