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De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Festival Brasileiro de Paris a caminho

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Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
Seu Jorge protagoniza "Marighella" Foto: Estadão

RODRIGO FONSECA Uma semana antes do início das atividades de Cannes (6 a 17 de julho), que ganhou reforços em sua conexão latina com o ingresso de "Medusa", de Anita Rocha da Silveira, na Quinzena dos Realizadores, a Europa vai se empapuçar da diversidade verde e amarela com a 23ª edição do Festival de Cinéma Brésilien de Paris, organizado por Katia Adler. A presença de "Marighella", thriller político dirigido pelo ator Wagner Moura, é uma isca e tanto de espectadores. Vale a mesma lógica para a inclusão de "Medida Provisória", o primeiro filme de Lázaro Ramos como cineasta, incluído numa mostra em homenagem ao astro, que abre as portas ainda para "O Silêncio da Chuva", de Daniel Filho. É uma chance para ver Lazinho brilhar na pele do delegado Espinosa, decalcado da prosa de Luiz Alfredo Garcia-Roza (1936-2020). Entraram ainda na lista de longas o premiadíssimo "A Febre", de Maya Da-Rin, sobre a resiliência de um indígena de Manaus; "Três Verões", em que Sandra Kogut devassa a corrupção apoiada no talento de Regina Casé; e "Veneza", no qual Miguel Falabella extrai poesia dos olhos de Carmen Maura. Entre os documentários, o delicado "Alvorada", de Anna Muylaert e Lo Politi, revisita ideias de Dilma Rousseff antes do Impeachment. Outra joia da curadoria é "Janelas Daqui", de Luciano Vidigal, um estudo sobre os efeitos da covid-19 no Vidigal.

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