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'A última fronteira' para o folhetim maldito de Sean Penn

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Por Rodrigo Fonseca
Atualização:
Charlize Theron com Sean Penn nos sets de filmagem deste drama sobre a luta dos Médicos Sem Fronteiras  Foto: Estadão

Rodrigo Fonseca Engavetado há dois anos e dois meses, desde uma fatídica projeção em Cannes da qual saiu sob vaias, The Last Face (aqui batizado de A Última Fronteira), mais recente trabalho de Sean Penn como diretor vai enfim ter um espaço no Brasil, só que na televisão: segunda que vem, às 22h, no Telecine Premium. Vai ter repeteco dele no dia 25, às 16h, no mesmo canal. Idealizado como ode à luta pela resistência nos campos de batalha, esta produção estreou na disputa pela Palma de Ouro de 2016, mas saiu da Croisette vaiado. Nele está contida toda a potência crítica (misturada a um toque inusitado de lirismo) que caracteriza a filmografia de Penn como cineasta. Em seu quinto longa-metragem como realizador, o ator ganhador de dois Oscars narra o romance entre dois voluntários dos Médicos Sem Fronteiras num ambiente de aspereza: os doutores Wren (Charlize Theron) e Miguel (Javier Bardem). Pautado por um debate sobre o bem-estar dos refugiados da África, a partir de uma love story que se descortina na Libéria, em meio a um sangrento conflito, a produção faz uma reflexão entre os limites entre o dever e o querer, conforme Wren e Miguel tentam preservar seu querer.

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