Amy morreu há um ano crucificada viva pela mídia e por uma categoria própria de fãs (aqueles que gostavam que ela aparecesse bem loca, que iam a shows para gritar: "bebe mais!").
Essa categoria de gente não aprendeu nada com a desgraça de Amy. E a humanidade deve ser assim mesmo. Triste. Já aconteceu com Kurt Coibain ("tomara que ele quebre o palco"), com Renato Russo ("tomara que ele dê vexame") e tantos outros.
Um ano depois de Amy. Jovens como Lindsay Lohan continuam "fazendo sucesso" quando burlam a "condicional", "sofrem acidentes de carro" . "Ela continua a aprontar", dizia um site sobre ela esses dias, como se isso fosse bacana.
Um ano depois de Amy. Sobra até para super pop star Madonna, que é achincalhada cada vez que uma foto sua com rugas é tirada por um paparazzi. "Bruxa", gritam aqueles que a veneram. A cantora vem ao Brasil no fim do ano. E não duvido que muita gente pague 900 reais para chamá-la de velha. Já vi cena parecida com Amy. Quando ela esteve no Brasil, muitos gritavam na cara e disputada pista VIP: "doidona, doidona!".
Os "haters" da rede se alimentam diariamente de xingar seus ídolos. Ou você vai perder seu tempo com alguém que te é totalmente indiferente? E não duvidem. No dia em que muitos chorarão um ano sem Amy, outros a continuaram xingando nos confins da internet: "Essa menina foi exemplo dos jovens que se drogam e da degradação da sociedade etc." "Neguinho se acha".