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As olimpíadas e o sonho de ser ginasta e dar um duplo carpado

 

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Por Redação
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 Foto: Estadão

 

As boleiras que me desculpem e as radicais que não me matem. Mas a maioria das mulheres em tempos de olimpíada (eu incluída) gosta mesmo é de ginástica olímpica, ginástica artística e nado sincronizado. E cerimônia de abertura e de encerramento.Nessas horas, nossa menina interior brota com tudo e voltamos a ter oito anos. Postadas em frente à TV (a grande culpada por essa obsessão eterna), olhamos para as meninas e queremos ser como elas.

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Fomos pegas pelo vírus ainda pequenas. As de 40 (ou um pouco menos, ou um pouco mais) por causa da Nadia Comaneci. Para as mais jovens, explico: ela era uma romena incrível, na época em que existia o "bloco" da União Soviética (o que tornava tudo ainda mais misterioso) e foi a primeira ginasta estrela do mundo. Ela era a menina mais incrível do universo. Barbie? Susie? Bobagem. Deviam mesmo é ter lançado uma boneca da Nadia!

O vírus "menina" que bate em Olimpíadas é tão forte que começamos a fazer jogos mentais imaginários enquanto vemos as competições. Exemplo de brincadeira. Pensamos: a próxima que entrar sou eu. E ela perde. A gente rouba e passa "a ser a outra". Também "perdemos" tempo analisando os uniformes e pensando qual usaríamos se fôssemos ginastas da seleção brasileira. Não sei se os homens também brincam de "que corte de cabelo eu usaria se eu fosse o Neymar." Será?

Não existe filme, desenho animado ou novela que supere ver olimpíadas pela televisão. Ser a Julia Roberts? Eu não. Quero mesmo é ser ginasta, dar um triplo carpado com um collant cheio de brilho, usar sombra azul e posar do mortal impecável. Já ouço os aplausos. Yeah!

PS. Esse texto foi escrito durante a apresentação de ginástica rítmica. E não, não tentem me tirar de frente da televisão. Cada um tem o "brasileirão" que escolhe e brinca do que quer.

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