Mônica Zarattini
23 de junho de 2015 | 07h52
A mineira Márcia Zoet procurou a essência do brasileiro pelas suas andanças, de norte a sul do país, entre os anos de 2008 e 2014. Achou um Brasil bem distante da industrialização e tecnologia do século 21, um Brasil que não vive a era das telas, um Brasil do cotidiano e dos vínculos do pescador, do pequeno comerciante, da dona de casa, do produtor rural, do violeiro e da domesticadora de jacarés.
Esses brasileiros desconhecidos abriram as portas de suas casas e posaram para as fotografias de Márcia. Deram seu nome e sobrenome. Mostraram seu ambiente familiar, seus instrumentos de trabalho, suas vivências, seus sonhos, suas raízes, suas histórias, seus encantos e desencantos. Com seu lastro e sua leveza, os personagens viveram o retrato.
Conhecida como “Maria dos Jacarés”, a comerciante Eurides Fátima de Barros, de Miranda/MS fez fama como a “encantadora de jacarés”. Foto de 2008.
O coordenador pedagógico Luciano Peres Bonifácio, índio macuxi, no território Indígena Raposa Serra do Sol, Pacaraima/RR, 2008
Nilmar Silva da Conceição, pescador e integrante da Colônia de Pescadores São Pedro na Lagoa dos Patos, Pe;lotas/RS,2008
Dona Antônia Laranjal, moradora da Comunidade São José do Jari, 2013. A comunidade fica numa das margens do Rio Jari/AP
A partir da década de 80, a fotojornalista Márcia Zoet trabalhou para os principais veículos de imprensa: Folha de S.Paulo, O Estado de S.Paulo, O Globo e Jornal do Brasil. Há dez anos é sócia da Illumina Imagens e Memória, em São Paulo, que, além de prestar serviços de fotografia, atua na realização de projetos culturais. É autora das imagens do livro Folia de Reis – Imagens, Receitas e Ladainhas – Aiuruoca-MG, lançado em maio de 2012,entre outros.
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