O amigo querido, divertido, boêmio profissional, artista plástico anárquico.
Acompanhado dia e noite por uma taça de Martini.
Sempre de preto, risonho, carinhoso e provocador.
Numa entrevista para a FOLHA, disse:
"A arte atual é materialista histérica; eu sou materialista histórico, abri o útero de minha despensa, usei coisas que guardava sem valor algum; sou marxista, e os quadros são meus capitais."
"Há um grande engano neste século, que é o movimento modernista. 'Movimento' e 'modernista' são redundantes, é o mesmo que dizer 'deserto' e 'Saara'. Busco uma volta ao moderno da Idade Moderna, quero Newton e Darwin."
Neste Natal, vale um porre de Martini.