EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|vou de táxi... vou?

PUBLICIDADE

Atualização:

 

O negócio de TÁXI para deficiente em São Paulo, o chamado TÁXI ACESSÍVEL, não está rolando.

Caramba, cansei de avisar, ninguém faz nada.

Vocês são testemunhas.

Quantas vezes postei aqui alertando as "otoridades".

Escrevi até uma coluna no ESTADÃO dedicada ao problema.

Publicidade

O lance é que quem bolou o sistema não pega táxi, nem deve ser deficiente.

E, como pai da ideia e lobista amador, me sinto frustrado e molhado.

Já que tomo chuva esperando busão e correndo a estações de metrô.

Enquanto poderia praticar o meu direito de ir e vir num táxi.

Já contei aqui como funciona em outros países.

Publicidade

Você liga para um número, agenda, e lá vem uma minivan com uma rampa.

 

 Foto: Estadão

 

Em Nova York, é o número 366.

Sem contar que 10% da frota já é acessível, basta esticar o dedo.

 

 Foto: Estadão

 

Em Londres, quase TODA a frota é acessível. Sim, os notórios táxis negros, amplos, vêm com rampas. E se você for cadastrado, paga apenas uma libra e cinquenta centavos, que o governo subsidia a corrida. Basta ligar: 020 7934 9791.

 

 Foto: Estadão

 

No RIO o serviço rola já há um tempo, é um modelo.,

Publicidade

Basta ligar para a central, 21/3295-9606, uma cooperativa com quase 30 carros.

Nunca falha.

 

 Foto: Estadão

 

Já na maior e mais rica cidade da AL.

Tente.

A prefeitura fez diferente, distribuiu alvarás, pressionada pelas diversas cooperativas.

Publicidade

Quarta passei um perrengue debaixo de chuva na Avenida Paulista.

Comecei a ligar às 20 hs.

Para cooperativa 1. Só poderia me dar a resposta à meia-noite.

Liguei na cooperativa 2. Já tinha recolhido os carro.

Esta me indicou a cooperativa 3, que tem mais carros.

Publicidade

Ao ligar, ela me passou o celular direto de 2 motoristas. Liguei, ambos não atenderam.

Voltei a ligar para a cooperativa 3. Me passou o celular de outros 3 motoristas.

Mas eu quem teria que ligar pessoalmente?

Sim. Tive de anotar mais 3 números e ligar. Debaixo de um toldo de uma banca de jornal. Todos os motoristas estavam em casa já vendo TV.

Tentei até às 22 hs. Nada.

Publicidade

Não teve jeito.

Corri até o metrô. Cheguei ensopado.

Cansei de avisar que o sistema está errado.

Deveria haver 1 número apenas para todos os táxis.

Alguns deveriam ficar designados a plantões noturnos, como no Rio.

Publicidade

Sem contar que o carro é totalmente anacrônico, com uma adaptação importada que custa o preço de outro carro.

Já me reuni com o próprio SERRA, quando era prefeito, para falar disso.

Já marquei reuniões sempre canceladas com o SECRETÁRIO MUNICIPAL DO TRANSPORTE.

Alguém, por favor, que lê este blog e tem acesso ao chamado Poder Público, ajude a manter os cadeirantes da cidade inclusos. E secos...

E cantar como a ANGÉLICA: "Vou de táxi..."

Publicidade

 

 Foto: Estadão

 

+++

 

 

Nosso projeto TEATROKÊ, em cartaz às terças no TEATRO CENTRO DA TERRA, em que o público participa por pontos eletrônicos da peça e vira ator, saiu até num SHIMBU, jornal do Japão!

Repórteres da VEJA SP e do JT já foram cobaias.

Até ANA MARIA BRAGA experimentou.

E você não foi ainda?

 

  Foto: Estadão

+++

 

 

E terça dia 20 exibiremos MALU DE BICICLETA, filme de FLÁVIO TAMBELLINI, baseado no meu livro, roteiro meu, no FESTIVAL DE CINEMA DE PAULÍNIA, que abriu dia 15.

No dia seguinte, de manhã, debateremos o filme, como acontece com todos os filmes.

Lá mesmo. Mediação do grande RUBENS EWALD FILHO.

Quem estiver pela região...

Olha a programação completa:   http://www.culturapaulinia.com.br/index.php

 

+++

 

 

Antecipamos a estreia da minha peça O PREDADOR ENTRA NA SALA, que também dirijo.

Será dia 28 de julho no ESPAÇO PARLAPATÕES [21 hs].

Ficaremos quartas e quintas em cartaz.

 Vá de táxi. Ou metrô.

 Foto: Estadão
Opinião por Marcelo Rubens Paiva
Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.