Aliás, foi filósofa Silvia quem comprou pra mim.
E o cara da banca perguntou se ela era entendida.
Uma mulher não pode apreciar outra pelada que vira sapata?
Eu trouxe a revista comigo para ler no aviäo.
Achei que tudo bem abri-la durante o voo. Ninguém me acharia pervertido, ora, poderia estar lendo a entrevista apenas.
Aliás, eu não sabia se lia ou via a CLEO.
Suas tatuagens são textos, em inglês, português, francês.
"Live or let die", é uma delas.
"VIDA" é outra, acima do pubis [adoro esta palavra, pubis, é cientificamente sexy].
E em vermelho.
Não posso falar muito, porque seu namorado, Joaozinho, é meu brother, e conheci seu pai e sou amigo da sua mãe.
Era um magrela alto quando veio morar em São Paulo, até dava para encarar.
Aí virou marombeiro, ficou forte, se impõe.
Mas podemos usar a desculpa que compramos a PLAYBOY da CLEO apenas para ler. A entrevista e suas tatuagens.
Porque as fotos são estranhas.
Quiseram fazer dela uma femme fatal, tipo Rita Hayword.
Muita pose, olhar sério, penetrante. Falso...
Enquanto queríamos ver e ler ela como ela é. VIDA.
O ensaio da TRIP é melhor.
E olha que de CLEO PIRES eu entendo.
Já tive até a minha.
Isto é, namorei seu clone, ROBERTINHA.
Era o que todos diziam. Não é?
+++
Havia 1 ditado para aqueles que viajavam para a Europa.
Não faça a conversão para não entrar em depressão.
Com alta do Real, o dito mudou.
Faça a conversão e esconda o cartão.
É tudo tão mais barato...