Renovada a esperança.
Fomos ouro. O campeão voltou.
Queremos mais.
Correndo o risco de, pela primeira vez, ficarmos de fora de uma Copa do Mundo, precisávamos de um comando frio.
E moderno e aberto.
Tite foi óbvio e preciso na convocação da Seleção.
Mesclou o vitorioso time olímpico, trouxe alguns homens de confiança (Fagner, Renato Augusto, Gil e Paulinho), deixou alguns nomes certos (Daniel Alves e Marcelo) e renovou.
É uma excelente convocação.
Deixou de lado Elias.
Deixou de lado os garotos do Grêmio, Wallace e Luan.
Apostou numa mescla de experientes ex-jogadores do Corinthians com o sangue novo do Santos.
E ousou, com desconhecidos.
Precisa agora de mais.
Precisa impôr inteligência tática, arma do novo futebol, empreendida pela Alemanha.
O talento individual, o drible, são ferramentas.
Mas é o conjunto que ganha jogo, e ele sabe disso, pois imprimiu no Corinthians este estilo.
Precisa parar com as firulas, o cai-cai, cavar faltas.
Ensinar o jogador brasileiro que jogo duro não é desleal.
Ensinamos o mundo a valorizar a posse de bola.
Já aprendemos a voltar para marcar.
Precisamos reaprender a chutar de fora da área, a bater de primeira.
A não desperdiçar chances com o maldito último drible.
Cadê a inspiração Zico (gol feio também vale)?
Pedalada, caneta, lambretinha agitam a galera, mas não ganham jogo.
Vai Tite!
Vai Brasil!