Dessa vez, por uma amiga de 23 anos:
"Meu pai sempre me disse: para um casamento dar certo, o homem tem que amar mais a mulher do que vice-versa."
Segundo o pai da garota, um homem muito apaixonado não trai. E uma mulher diante de um homem apaixonado pensa muito nas consequências da traição.
Vai saber...
Já o projeto de lei do deputado federal Jairo Paes de Lira [PTC], ex-coronel da PM, dará muitos motivos, se aprovado, para se pensar duas vezes antes de pular a grade não eletrificada do condomínio.
A lei prevê que o marido traído deixe de pagar pensão para a mulher divorciada, caso seja comprovada a traição.
Segundo o deputado, que, ironia, tomou a vaga de Clodovil, o amante quem deve pagar a pensão.
A OAB pensou na seguinte possibilidade: então, 1 casal em má fé atrai um terceiro para a relação, de preferência rico, se separa de mentira e ganha pensão?
Deixa quieto...
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A casa em que morei em Santos na adolescência virou um banco.
Mal sabem eles que a apelidamos "queijo suíço".
Foi a primeira sede do Clube XV, em que minhas mães e tias ofereceram seus bailes de debutantes.
Meu avô PAIVA comprou e reformou.
O salão de festas manteve o teto rococó.
Ele construiu muitos quartos, para seus quase 30 netos o visitarem na praia.
Cá estamos, parte dos netos, rodeando a avó PAIVA, na escadaria da casa.
Em 1971, depois do desaparecimento político do meu pai no Rio, minha família não tinha onde se abrigar. Nos mudamos para esta casa de Santos.
5 adolescentes e 1 avô aterrorizado pelos novos costumes da geração criada sob as asas da contracultura.
Tentava nos obrigar a chegar em casa antes das 22 hs. E a trancava, fazia rondas noturnas, soltava os 2 cachorros da raça dog alemão.
Ah, 5 adolescentes [eu e minhas irmãs], que tiveram uma educação liberal e pais boêmios, não conseguiam cumprir as regras impostas.
E descobrimos rapidamente as várias maneiras de entrar na casa sem deixar vestígios, depois de, claro, fazermos amizade com os cachorros cúmplices.
Conhecíamos as muitas janelas sem trincos, sabíamos como burlar o portão de garagem automático ou pular o muro e subir pela varanda.
Vê-la um banco agora me faz rir.
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Se hay gobierno, soy contra!
A Secretaria Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência anunciou as melhorias nas praias, para atender aos portadores de deficiência.
Criou passarelas e um serviço com cadeiras praianas, para meus camaradas entrarem no mar com a ajuda de auxiliares.
As cadeiras, o Estado comprou.
As passarelas são bem boladas, seguem a proteção de concreto dos canais.
Melhor do que esta passarela carioca de bambu, que quebrou em poucas semanas.
Também, com este peso sobre, e esta pança...
É, confesso, eu estava "fora de forma". Acontece com todo mundo.
No entanto, acabou o verão, acabou a mamata.
Mas acabou o verão?
Perguntei a este grupo no GONZAGA, que curtia o sol forte do último domingo, por que não havia uma tenda para se protegerem. Porque o Estado tirou.
E pensa que é só na novela que se vê tetra gatinha?
Os caras mantiveram o point.
Os antes contratados para auxiliar agora são voluntários, guardam as cadeiras em casa e estão lá sem ganharem nada, para dar uma força aos novos amigos.
Quem quiser usufruir do projeto e boa vontade dos caras, contate:
http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=11741228132094075254&aid=1266248065
Não espere o próximo verão.
Antes que eu me esqueça, a moto abaixo é uma invenção da OFICINA VIRA LATA, de SANTOS.
Emprestada pelo ousado amigo, WILSON.
A motorista, alagoana de 22 anos, é sua auxiliar. Tirou carta e aprendeu a dirigir graças a ele.
É uma tremenda [e barata] solução para servir da táxi para deficientes de cidades de médio porte e planas, não?
Divulguem, camaradas.