Ele surgiu como um acessório quase obrigatório da beleza feminina.
Uma obsessão pelos seios fartos, que só as mulheres tinham.
Como se grande parte delas rompessem com a nossa história e passassem a seguir o padrão de beleza californiano.
"Não, não façam isso!", implorávamos.
Em vão.
Nossas amigas começaram a reaparecer com uma estética Baywatch.
Duzentos, 250, 300 ml a mais, em cada lado.
Até aprendemos a identificar, na escuridão do amor.
Numa pesquisa informal entre amigos, a grande maioria não curtia mulher siliconada.
A grande maioria sentia aflição em apalpar.
E saudades das curvas da natureza e do caimento do tempo, da evolução, dos anos de uma mulher sendo contados pelos seios.
Familiarizou-se até pelas cicatrizes, os tipos.
"Siliconada" passou a ser um adjetivo de reprovação: "É gata, mas é siliconada..."
Era quase uma decepção, quando se revelava o segredo daquele corpo escultural: "Tudo falso."
Mulheres e homens desdenhavam: "É siliconada".
Enfim são novos tempos.
Sai a exuberância de Pamela Anderson (Baywatch), entra Targaryen, provocativa, sutil, discreta (Game of Thrones)?
A estética em voga é das mulheres originais, sem problemas de autoestima e de seios pequenos (obviamente naturais).
Até em Hollywood.
Com a ajuda do BuzzFeed, ei-las:
Charlotte Gainsbourg
A prognatinha Keira Knightley
A eterna Kate Moss
A ativista mirim Emma Watson
Kate Hudson
A inigualável Natalie Portman
Siena Miller
A incrível e mega chique Lupita Nyong'o