Vladimir Putin abriu parque temático com armas ao invés de brinquedos nesta semana na Rússia.
É o Parque Patriótico, em que crianças podem brincar com lançadores de granadas, subir em artilharia pesada, comprar camisetas e jaquetas com o rosto de Putin e banners com dizeres patrióticos da Segunda Guerra, conhecida lá como Grande Guerra Patriótica.
Com uma pegada militarista, o parque inaugurado parcialmente fica a uma hora de Moscou.
E acompanha a retórica patriótica que faz do homem forte da Rússia um dos líderes mais populares da história do seu país (e controversos fora dele).
Conhecida como a Disneylândia Militar, acreditam que o parque servirá para aumentar o patriotismo combalido das novas gerações.
E celebrar grandes momentos e feitos militares da URSS, além de apresentar ao povo armas antes secretas.
Ao custo de US$ 370 milhões, não está ainda 100% ativo.
Até 2017, nos cem anos da Revolução de Outubro, que derrubou o czar, serão construídos shoppings, centros de lazer e hotéis.
Patriotismo está em voga na Rússia, depois da anexação da Crimeia.
O visitante poderá atirar e até dirigir tanques.
Na inauguração, Putin aproveitou para anunciar que adicionou 40 novos mísseis intercontinentais no arsenal nuclear.
E discursou, elogiando o novo armamento russo "sem equivalência do mundo", como o tanque Armata, estrela da Parada de 1 de Maio deste ano da Praça Vermelha
O ministro da Defesa, Anatoly Antonov, disse que é o Oeste quem provoca a nova corrida armamentista russa, causando instabilidade na região.
E o bispo da Igreja Ortodoxa, Sergei Privalov, discursou ao abençoar o parque: "Acredito que este parque é um presente aos russos, que podem agora ter noção do poderio das nossas forças armadas."
Amém.
Ou salve-se quem puder...