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Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|Placas espalhadas resgatam a memória

 

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Atualização:
 

Um turista numa cidade europeia se surpreende ao ver placas em edificações comuns, que indicam: aqui morou Picasso; aqui Vitor Hugo escreveu Os Miseráveis em 1862; aqui Ravel compôs Bolero.

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Por vezes, alguma placa se dedica à memória de heróis que tombaram, combatentes, revolucionários, partisans.

A cidade de São Paulo decidiu, através da Secretaria de Cultura, no projeto Memória Paulistana, sinalizar 30 pontos importantes do centro histórico.

Como o local do gigante comício das Diretas Já (Vale do Anhangabaú), que selou o destino do regime militar, a praça em que reunia dançarinos e nasceu o hip-hop em 1985, e onde morou a Marquesa de Santos entre 1797 e 1867.

Agora, convida moradores, em busca de novas histórias, a participar do projeto, indicar placas de alguma casa, prédio ou esquina na cidade, que tenha sido palco de algum acontecimento histórico?

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Para o bem ou para o mal, que causou alegria ou dor.

O que pode ser feito pelo formulário online:

bit.ly/MemoriaPaulistana

Os locais selecionados serão divulgados no aniversário da cidade, em 25 de janeiro de 2020.

 

E, lógico, vai causar rebuliço.

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Na era da polarizacão, heróis para uns não são para outros.

Opinião por Marcelo Rubens Paiva
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