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Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|orlando who?

Sei que tem neguinho pensando.

Atualização:

Este cara atravessa o ATLÂNTICO para falar só bobagem.

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E ainda polemiza sobre a numeração dos sutiãs...

OK, preocupado com a minha imagem de intelectual versado em literatura e teatro, contatei a minha agente de turismo de Londres, da AGÊNCIA CLÁUDIA, e pedi uma programação mais condizente com este blog, dentro do portal de um jornal de tanto prestígio e tradição.

Ela me levou para um passeio na Bloomsbury Square, pracinha onde o grupo da VIRGINIA WOOLF se encontrava para discutir literatura, a relação, comer pipoca e se deprimir.

 

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 Foto: Estadão

 

Era o grupo Bloomsbury, conhecido por... 

Ah, dá um Google, vai.

Sentimos no ar a inspiração da escritora nariguda, vivida no cinema por  NICOLE KIDMAN, calculando que seu suicídio foi fruto de depressão e angústia prenunciada, sabendo que iria ser  vivida por NICOLE KIDMAN no cinema anos depois.

A agente CLÁUDIA passou a achar que ela era ORLANDO, e eu passei a consolá-la.

Depois eu passei a achar que era ORLANDO, e ela a me consolar.

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Então os dois passaram a achar que eram ORLANDO, personagem de VIRGINIA que muda de sexo, e nenhum pombo ou esquilo veio nos consolar.

Mas finalmente resolvemos o problema, enquanto o sol se punha:

Só poderia haver  1 ORLANDO, portando, se nós 2 achávamos que éramos ORLANDO, nenhum era.

Se não éramos ORLANDO, éramos quem?

Ora, agente CLÁUDIA e escritor MARCELO.

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E tudo voltou ao normal. 

Simples cálculo metafísico.

Levantamos e fomos beber cerveja belga.

Longe do rio!

 

 Foto: Estadão
Opinião por Marcelo Rubens Paiva
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