Quinta-feira, dia 3 de maio, a revista GQ vai às bancas com uma entrevista que causará muito constrangimento.
Ao entrevistado, Harvey Weinstein.
Que conversou com o apresentador de televisão, Piers Morgan, na clínica The Meadows, no Arizona, em que faz "reabilitação".
A pioneira em tratamento para dependentes sexuais, que cobra de US$ 37 mil por mês (R$ 128 mil no câmbio de hoje), abriga 28 pacientes monitorados 24 horas por dia, todos homens, em seus 56 mil metros quadrados.
O produtor acusado de assédio sexual por mais de 70 mulheres disse a Morgan, numa conversa de uma hora, que será perdoado no futuro.
Como foi Mel Gibson, comparou.
Com discursos antissemita, pego dirigindo bêbado em 2006, Gibson foi indicado ao Oscar demelhor diretor onze anos depois, pelo filme de guerra Até o Último Homem; que reabilita o herói americano
Morgan, que já teve o Morgan Live pela CNN, e agora é frila, mantém suspense.
Sabe-se apenas que Weinstein falou mais da família do que de negócios.
E continua prepotente.
Fez uma comparação alucinada: discurso antissemita e dirigir bêbado é bem grave, mas assediar sexualmente 70 mulheres, com uma acusação de estupro...