Era assim que ele estava registrado na sua "certidão de nascimento". Pois vivia nela, numa parede cheia de gaiolas, cada uma com um gato.
O encontrei num gatil, cabia na palma da mão, e o adotamos.
Levei para casa e o chamei FÁBIO. Se adaptou rápido. Tinha conjuntivite, sarna e vermes.
Passou para o outro, HUGO.
Que o recebeu na boa.
Os vermes demoraram um ano para curar.
Hoje, ele tem quase 2 anos e uma mania que duvido que um especialista explique.
Adora dormir em caixas.
É o gato mais sociável que já tive, adora se enroscar com visitas e amigos.
Imagino a infância dura que teve, abandonado, prisioneiro numa gaiola.
Por alguma razão, se sente confortável [ou seguro] numa caixa.
Virou O Gato das Caixinhas.