"When you're like I have nothing to wear LOL" (quando você tipo tem nada para vestir KKK).
Com esta legenda, Kim Kardashian começou o dia de ontem, 7 de março, nas redes sociais.
No de hoje, Dia Internacional da Luta das Mulheres, postou #LIBERATED, e a foto:
É a sua provação: ficar pelada, provocar, assumir, como gosta de dizer, a inspiração e idolatria do universo "bitch".
Kim para mim foi sempre uma aberração midiática.
E merece mais do que uma coluna ou um post. Entendê-la não é fácil.
Tem 62,8 milhões de seguidores do Insta.
O New York Times tem 1,1.
Ela tem 41,4 milhões seguidores do Twitter.
A conta do The Guardian, @guardian, tem 5,2 milhões.
Kim é filha de Robert Kardashian, o maior advogado criminalista americano, que se notabilizou por defender (e livrar da cana) O. J. Simpson, num julgamento sensacional(ista) transmitido ao vivo pelas rádios e TV em 1995.
Kardashian pai fez das acusações e provas óbvias um caso de racismo. Morreu em 2003.
Não viu a filha, em 2007, que também quis a fama, começar um reality show com as irmãs.
Filha que não parou mais: apareceu em mais de dez filmes e num vídeo que vazou fazendo sexo com Ray J.
Adora postar que é rica: "sorry I'm late to the party guys I was busy cashing my 80 million video game check & transferring 53 million into our joint account" (se desculpa por não ter ido a uma festa por estar ocupada descontando um pagamento de 80 milhões de dólares).
Assume sua liderança no mundinho das "vadias": "Yeah, I'm the one your bitch like..."
Mostra um modelito com a legenda: "Step up in this bitch like..."
Aparece no Oscar, na Paris Fashion Week, desfila, ensina maquiagem, dá palpite de moda...
Bem, existe a luta das mulheres e existe Kim Kardashian.
Tomara que a luta se sobreponha.