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Pequenas neuroses contemporâneas

Opinião|lançada campanha: estatizem a playboy

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Atualização:

 

Depois de anunciado [ou seriam boatos?] que a ABRIL pode fechar a Revista Playboy, abandonando uma franquia de 35 anos de história e sucesso, o jornalista barra blogueiro Bruno Pavan lançou a campanha: ESTATIZEM A PLAYBOY:

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"E é aí que nós do Fora de Foco tivemos uma ideia. Ao invés de luto e bandeira a meio pau, resolvemos ir a luta. Vamos estatizar a Playboy. A Playboy não pode acabar. Ora, se isso não for questão de intervenção estatal, eu não sei mais o que é. Convoco a todos, independente de posições políticas, a defender esse patrimônio nacional."

http://foradefocoblog.wordpress.com/2013/06/10/estatizem-a-playboy/

Interessante.

Sairiam as panicats, ex-sisters e assistentes de palco de programas de auditório, e entrariam quem? Musas dos movimentos sociais?

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Dilma, que muda até traçado de ferrovia, opinaria?

Pena que Aécio é da oposição. Daria um bom Ministro da Playboy.

Olha o que Pavan sugere:

O que será dessa geração que vê pornografia sentado por trás de sua cadeira e de se seu anonimato?

Junto com a Playboy acaba a necessidade de fazer amizade com o dono da banca.

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Pra esconder o último exemplar com ele se você não aparecer no dia para pegar.

Ou então pro menino de 14 anos conseguir obter o seu exemplar.

A revista existiu por 35 anos.

É possível traçar vários estudos sobre a sociedade a partir da Playboy.

As mulheres da década de 70 são muito diferentes das de hoje.

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Os homens da década de 70 são muito diferentes dos de hoje.

O solitário, que antes de tudo é um bravo, em plena véspera de dia dos namorados, descobre que perdeu um aliado.

Vamos reunir Hortência, Maitê Proença, Claudia Ohana, Beth Faria, Marisa Orth, Marina Lima, Tiazinha e várias outras. Porque assim como eu e você, amigo colaborador, ficaremos órfãos, as ex-bbbs e panicats também ficarão.

Na fria madrugada, enquanto todos nossos amigos postam fotos com seus pares no Instagram, Facebooks e Twiters da vida, que o papel e a imaginação sejam nossos companheiros.

 

 Foto: Estadão
Opinião por Marcelo Rubens Paiva
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